De acordo com Moita Lopes (2005), atualmente, mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo aprendem inglês, sendo que 375 milhões falam inglês como primeira língua e 750 milhões usam o inglês como segunda língua. Assim, é interessante notar que o número de pessoas que usam o inglês como segunda língua é muito maior do que o número de falantes nativos desse idioma.
Portanto, pode-se perceber que o uso do inglês é um dos meios mais rápidos de inclusão e ascensão social. “Há setores na sociedade em que o recurso do inglês se tornou uma necessidade, ou seja, quem se recusa a adquirir um conhecimento mínimo da língua inglesa corre o risco de perder o bonde da história” (Rajagopalan, 2005: 149).
Moita Lopes (2005) lembra que a educação não é a panacéia para acabar com os processos de exclusão (sinônimo contemporâneo para pobreza em um mundo no qual as desigualdades aumentam), uma vez que esses processos abarcam questões sociais e culturais complexas que atravessam classe social, raça, etnia, gênero, sexualidade, etc. No entanto, segundo o autor, a educação pode ser um instrumento central na luta por eqüidade entre as pessoas em todos os níveis - ou pode, pelo menos, ser útil para que se aprenda a compreender o mundo em que se vive, a fim de colaborar para sua transformação.
Tanto o professor de inglês quanto os demais professores precisam ter em mente que a educação deve oferecer ao indivíduo possibilidades para ele pensar para transformar o mundo de modo a poder agir politicamente (Moita Lopes, 2005).
A formação de professores necessita oferecer um contexto para que, dentro da visão de MacLaren e Giroux (2000), os professores possam redefinir seus papéis atuais para poderem cumprir seus deveres como críticos e intelectuais engajados, na sala de aula ou como parte de um movimento maior pela mudança social.Leia mais...
Amiga, essa postagem com a palavra bonde no título é por causa do bonde do mengão? rsrsrs... O texto é ótimo. Continuemos na luta! Please don´t stop the music! :) kissessss
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